quinta-feira, 31 de março de 2016

Difícil entender porque Cuca quer levar Leandro Donizete para o Palmeiras




É preciso analisar muito os fatos para entender a cabeça de um treinador. Hoje o jogador pode não ser importante, mas um ano depois, em outro clube, passa a ser uma peça imprescindível. Sua contratação é exigida. Vejam bem o que aconteceu com Cuca nos últimos clubes que dirigiu no Brasil. Teve sempre um volante, o famoso Leão de Chácara, para proteger sua defesa. Marcelo Mattos, Edinho, Pierre, Leandro Donizete (foto), Josué, Diguinho, Fabrício e Mineiro foram alguns deles.
 Quando chegou para dirigir o Atlético, em 2011 e o time estava uma draga, mandou buscar Pierre no Palmeiras. Encaixou como luvas. Em seguida, viu que tinha de reforçar o setor e pediu Josué, a quem já havia dirigido no Goiás e no São Paulo. 

Agora, quando deixou o Shandong, indicou para o Atlético, o volante Júnior Urso, que foi seu jogador no futebol chinês. Carlinhos Neves, coordenador técnico do Galo, também avalizou. Ficou claro que seria para o lugar de Donizete, volante que o técnico insiste em levar agora para o Palmeiras. Se ele indicou um jogador para o lugar de Donizete, então porque o “General” pode ser importante para o Palmeiras?  Lá estão mais de cinco jogadores (nível médio) para a posição, liderados por Arouca, um dos melhores volantes do País.

Definitivamente não dá para entender. Como no futebol  vive-se também do improvável para dar certo, Donizete no Palmeiras (se for negociado) pode acontecer. Como no Galo. O torcedor não quer vê-lo no banco, como reserva de Júnior Urso. Ajuda sua saída. No Palmeiras (que finalmente ganhou por 3 a 0 hoje, 31-03, do Rio Claro) não pode ir para ficar no banco. Seu empresário (eles só enxergam negociações) insiste na transferência.   

Finalmente começaram a contar os dias de Dunga na Seleção Brasileira



Não só na boca do povo, mas também agora nos corredores da CBF, no papo dos cartolas, os dias de Dunga finalmente estão sendo contados no comando da Seleção Brasileira. Tudo em função dos péssimos resultados nas Eliminatórias e, ainda, a qualidade do nosso time. Vou ser até um pouco exagerado, mas não tem como fugir de duas palavras: estamos agonizando.

 Em qualquer atividade, quando é necessário iniciar um processo de renovação, a empresa tira os poderes dos comandantes. Na Seleção Brasileira, idem. Importante destacarmos que a era Marin e de Marco Polo Del Nero já era e a qualquer momento será oficial a contratação de um novo técnico para comandar a Seleção Brasileira nas Olimpíadas. Não será Rogério Micale, que dirige atualmente a Seleção Olímpica. 


O desejo da CBF é já contar um técnico de ponta. Uma sombra para Dunga. Se ele ganhar a medalha olímpica, a troca será feita naturalmente, podendo o novo treinador já dirigir a Seleção nos jogos seguintes das Eliminatórias, em setembro, contra o Equador e a Colômbia. Hoje o certo é dizer que teremos Dunga na Copa América nos Estados Unidos. A partir daí, tudo pode acontecer. Não foi por acaso, que alguém da CBF conversou com Tite e este respondeu: “Primeiro vocês resolvam o problema ai. Depois, estaremos livres para conversarmos”.

Este processo de mudança vai pegar também o diretor Gilmar Rinaldi. Tem muita gente batendo palmas dentro da CBF.    

quarta-feira, 30 de março de 2016

Eliminatórias – Estou tentando enxergar uma luz para o Brasil e não consigo



                Ricardo Oliveira mostrou porque é um artilheiro, ao fazer o primeiro gol do Brasil
O Brasil ontem (29-03) aplicou o mesmo veneno usado pelo Uruguai (empate por 2 a 2, no Recife, depois de estar perdendo por 2 a 0), para voltar de Assunção, com o empate por 2 a 2, com o Paraguai.  A imprensa destaca que foi um resultado que caiu do céu e alcançado na “bacia das almas”,  já que tudo indicava mais uma derrota nas Eliminatórias. Ridícula a atuação do time brasileiro e de Dunga, que nem merece comentários, pelo teatro ao redor do campo.
Exceto Alisson, pelas defesas milagrosas na primeira etapa, não podemos destacar a atuação individual de nenhum jogador. Não é bom esticar muito. Agora somos obrigados a registrar o espírito de luta.
 Infelizmente invertemos os papéis, nossa capacidade técnica está esquecida. O time não tem nenhuma organização. Nesta mesmice, não sabemos se Dunga permanece no comando (as pressões aumentam e Tite aguarda), já que caímos para o sexto lugar e os dois próximos jogos indicam que podemos atolar de vez nas Eliminatórias: Equador, em Quito e Colômbia no Brasil, ambos na nossa frente na classificação.
 E, em seguida, duas babas, Bolívia e Venezuela. Poderá ser a salvação. Mas isso só a partir de setembro. Até lá abrir espaço para as lamentações e cobranças. Impossível enxergar uma luz.
  

terça-feira, 29 de março de 2016

Thiago Silva na Seleção Brasileira de todos os tempos





O jornal italiano Corriere della Sera, um dos mais tradicionais da Europa, escalou a Seleção Brasileira de todos os tempos, colocando o zagueiro Thiago Silva, que não está sendo aproveitado pelo técnico Dunga nas Eliminatórias do Mundial 2018. Hoje, por exemplo, contra o Paraguai, a zaga será formada por dois jogadores que nem faziam parte do grupo no Mundial de 2014: Miranda e Gil. Mas vamos ao tema principal. A Seleção feita pelos italianos é formada por Gilmar no gol. Na defesa, além de Thiago Silva, capitão da Copa de 2014 e zagueiro do Paris Saint-Germain, aparecem os laterais Djalma Santos e Roberto Carlos. No meio de campo, Falcão, Didi, Garrincha e Vavá. No ataque, Pelé, Ronaldo Fenômeno e Zico. Claro que eu mudaria alguns nomes. Vocês também. Afinal, no Brasil de todos os tempos tem de estar presentes Romário, Nilton Santos e, possivelmente, nas laterais, Carlos Alberto Torres, o capitão do tri no México e, na esquerda, Marinho Chagas. Este, infelizmente, tem em sua história (já falecido), o rótulo de jamais não ter conquistado um título, mas foi um dos maiores, indiscutivelmente, da posição. Jogador que nunca ganhou nada é discriminado. Mesmo que tenha sido diferenciado.


Quando alguém em uma roda de futebol chama à atenção, naturalmente alguém pergunta: “Ganhou o que?”. Para um profissional, como um técnico, pior ainda para comandar um grupo sem ter a historia de vencedor.


Meu Brasil de todos os tempos é formado por vencedores, mas há aqueles também que não tiveram o privilegio de nos dar um título mundial. Como os zagueiros Thiago Silva(sei que muitos vão contestar) e Luiz Pereira. Vamos minha preferência: Gilmar, Djalma Santos, Thiago Silva, Luiz Pereira e Nilton Santos; Clodoaldo e Falcão; Garrincha, Romário (Ronaldo Fenômeno ou Ronaldinho Gaúcho), Pelé e Rivelino.


Vejam que não escalei Gerson, porque se limitou ao futebol brasileiro, enquanto muitos destes, ficaram por mais de cinco anos mostrando a genialidade no exterior, em competições de alto nível. Mas a imprensa ressalta que não podemos esquecer de Aldair, Oscar, Ricardo Gomes, Marinho Perez, Brito, na visão de muitos, superiores a Thiago Silva. Mais Gerson, Tostão, Dunga, Sócrates, Cerezzo, Amarildo, Rivaldo, Kaká, Careca e porque não já Neymar. Olha, os respeito, como Vavá, que foi um dos heróis de duas Copas, mas a bolinha de alguns era bem limitada. Dunga por exemplo não pode aparecer em lista alguma. Ou vocês acham que o atual técnico da Seleção jogou alguma coisa?

segunda-feira, 28 de março de 2016

Depois das derrotas, Palmeiras vai à caça de mais reforços




Depois de mais uma derrota do Palmeiras, o técnico Cuca ficou ontem (27/03), conversando com o presidente Paulo de Almeida Nobre, por mais de duas horas, tudo pelos reforços. Fizeram vários contatos, mas nada está encaminhado em termos de contratações de impacto. Há muitos jogadores medianos à disposição, o que o técnico não deseja, já que em 2016 foram contratados 30 jogadores. O numero 1 da almejada lista é Leandro Donizete, do Atlético Mineiro, que vem insatisfeito com  sua condição de reserva. Ele não está fazendo questão de mostrar que não gostou de ser barrado. Só que em princípio é difícil sua saída. No futebol, porém, não podemos em certas situações garantir nada. O melhor exemplo foi Giovanni Augusto. Não sairia em hipótese alguma e acabou negociado para o Corinthians. O certo é que esta semana o Palmeiras garante as novidades para a temporada. 

Por outro lado, as pressões seguem fortes no Clube, com parte dos conselheiros, atendendo pedido dos torcedores, pedindo a saída do diretor de futebol, Alexandre Mattos, o acusando de contratar jogadores sem a mínima condição de vestir a camisa do Verdão. Já a imprensa caminha na direção das criticas. Antes, Marcelo Oliveira era o culpado por tudo. Agora, é a qualidade da equipe, mas há a garantia de que Cuca, em 2011, no Atlético, começou também perdendo as seis primeiras e, em seguida, fez o trabalho histórico. Só que a escrita, meus amigos, não se repete duas vezes consecutivas. Chegou a hora dele reagir e agir. Do contrário, vai cair na boca do povo como Marcelo Oliveira, como o maior responsável por tudo de errado que se fez no Palmeiras nos três últimos anos.